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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38121
PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Organizações Sociais de Saúde
Saúde do Trabalhador
Processo de trabalho
Estratégia Saúde da Família
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Atualmente a Atenção Primária à Saúde no município do Rio de Janeiro (RJ) se organiza a partir de um regime de contratualização com Organizações Sociais de Saúde que determinam um regime de trabalho pautado em protocolização de procedimentos e pactuação de metas de produção, impactando diretamente na Saúde do Trabalhador. Identificar as relações entre o processo de trabalho e os afetos experimentados pelos trabalhadores no cotidiano do serviço referente ao modelo Estratégia Saúde da Família (ESF) no município do RJ. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, realizado em um Centro Municipal de Saúde. Participaram 30 trabalhadores integrantes tanto das equipes de Saúde da Família (eSF) quanto de Saúde Bucal. Enquanto estratégia de pesquisa, utilizou-se a técnica de grupo focal. Para análise do material empírico, utilizou-se análise de conteúdo. Os trabalhadores relatavam um cotidiano de trabalho pautado por exigência de cumprimento de metas o que gerava afetos constantes de tristeza, estresse e esgotamento mental. Destacaram sofrimento produzido pela não adaptação ao ritmo de tarefas e prazos. Notavam também a interferência da Direção da unidade de saúde nas decisões do trabalho das eSF o que condicionava o trabalhador à falta de autonomia e diminuía as possibilidades do trabalho criativo. Todavia, fontes de prazer se expressaram quando os trabalhadores relataram identificação com suas atividades laborais proporcionando uma importância para si e para outros, bem como, na possibilidade de ajudar o usuário. O formato de gestão pautada por resultados mostra-se pouco sensível ao sofrimento experimentado pelos profissionais. Assim, apontamos que a oferta de espaços de falas aos trabalhadores poderiam apoiá-los na elaboração dos afetos experimentados no cotidiano, o que incentivaria a ressignificação do contexto laboral pelos mesmos e proporcionaria modos singulares de lidarem com sofrimento advindo do cotidiano do serviço.
Keywords in Portuguese
Atenção Primária à SaúdeOrganizações Sociais de Saúde
Saúde do Trabalhador
Processo de trabalho
Estratégia Saúde da Família
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