Author | Pereira, José Borges | |
Author | Cunha, Rivaldo Venãncio da | |
Author | Willcox, Henry P. Faraco | |
Author | Coura, José Rodrigues | |
Access date | 2019-10-01T10:33:02Z | |
Available date | 2019-10-01T10:33:02Z | |
Document date | 1990 | |
Citation | PEREIRA, José Borges et al. Evolução da cardiopatia chagásica crônica no sertão do Estado da Paraíba, Brasil, no período de 4,5 anos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 23, p. 141-147, jul-set, 1990. | pt_BR |
ISSN | 0087-8682 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36014 | |
Abstract in Portuguese | Foram desenvolvidos dois estudos seccionais sobre a doença de Chagas crônica, com
intervalo de 4,5 anos, envolvendo as populações urbanas dos municípios de Água Branca,
Catingueira, Emas, Imaculada, Mãe D’Àgua, Olho D ’Àgua, Piancó e São José de Caiana,
situados na região do Sertão do Estado da Paraíba. A evolução da cardiopatia fo i avaliada em um
grupo de 125 pares de pacientes chagásicos crônicos e não-chagásicos do mesmo sexo, idade e
município de origem, através do exame eletrocardiográfico (ECG) de repouso. Foram considerados
os seguintes tipos de evolução: inalterada - quando não havia mudança no padrão inicial do
ECG; progressiva - quando havia mudança no padrão do ECG de normal para alterado ou pelo
agravamento das alterações e normalização do ECG. No grupo de chagásicos a evolução
inalterada ocorreu em 101 (80,8%)pacientes, progressiva em 13 (10,4%) e normalização do ECG
em 11 (8,8%), enquanto no grupo de não-chagásicos foram observadas as mencionadas evoluções
respectivamente em 117 (93,6%), 6 (4,8%) e 2 (1,6%) pacientes. Com esses dados podemos
afirmar que a proporção de participação do componente etiológico exclusivamente chagásico na
progressão da cardiopatia chagásica crônica fo i de 5,9%, estimando-se uma média anual de 1,3%.
Não houve diferença significativa nas freqüências de evolução progressiva em relação ao sexo dos
pacientes, tanto no grupo de chagásicos como no de não-chagásicos. Por outro lado, a progressão
da cardiopatia ocorreu mais precocemente nos chagásicos. A letalidade por cardiopatia fo i 1,6% (2
casos) no grupo de chagásicos e de zero no de não chagásicos, no período considerado. Esses dados
sobre a morbimortalidade podem ser considerados significativamente inferiores aos encontrados
em áreas endêmicas como Virgem da Lapa e Pains-Iguatama, em Minas Gerais, provavelmente
expressando o menor poder patogênico da infecção humana pelo Trypanosoma cruzi no Sertão da
Paraíba. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Publisher | Sociedade Brasileira de Medicina Tropical | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Doença de Chagas | pt_BR |
Subject in Portuguese | Estudo longitudinal | pt_BR |
Subject in Portuguese | Cardiopatia chagásica crônica | pt_BR |
Subject in Portuguese | Estado da Paraíba | pt_BR |
Title | Evolução da cardiopatia chagásica crônica humana no sertão do Estado da Paraíba, Brasil, no período de 4,5 anos | pt_BR |
Type | Article | pt_BR |
DOI | 10.1590/S0037-86821990000300002 | pt-BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
e-ISSN | 1678-9849 | |