Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34892
PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA; ATITUDE DOS OBSTETRAS E NEONATOLOGISTAS DAS MATERNIDADES PÚBLICAS DA CIDADE DE SALVADOR
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
Prevenção & Controle
Transmissão Vertical de Doença
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Atitude do Pessoal de Saúde
Transmissão
Acquired Immunodeficiency Syndrome
Prevention & Control
Infectious Disease Transmission Vertical
Health Knowledge
Attitude of Health Personnel
Transmission
Attitudes
Practice
Farias, Jõao Paulo Queiroz | Date Issued:
2006
Author
Advisor
Affilliation
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Abstract in Portuguese
O Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu um conjunto de recomendações para a profilaxia da transmissão vertical do HIV e Terapia Anti—retroviral em Gestantes. Entretanto, as taxas de transmissão vertical ainda se mantêm elevadas, principalmente nas regiões mais pobres do país. 1.Avaliar atitudes e conhecimento dos obstetras e neonatologistas das maternidades publicas da cidade de Salvador acerca destas recomendações ministeriais. 2 Avaliar a influência das condições de trabalho e disponibilidade da testagem rápida e da terapia anti-retroviral na aplicabilidade das recomendações. Estudo descritivo transversal, realizado no período de agosto a novembro de 2005, com aplicação de questionário auto-explicativo em todas as sete maternidade publicas da cidade de Salvador. Do total de 223 médicos, 129 (82%) obstetras e 59(83%) neonatologistas concordaram em participar do estudo. 69% dos obstetras e 82% dos neonatologistas referiram conhecer integralmente as recomendações do Ministério da Saúde. Entre os obstetras, 90,7% concordaram com a solicitação compulsória da testagem rápida para o HIV, 63,6% escolheram a cesariana para via de parto, 38% contra-indicaram o parto por via vaginal, 37,5% recomendaram isolamento das pacientes soropositivas e 58,1% indicaram laqueadura tubária. Entre os neonatologistas, 33% concordaram com a falta de beneficios com o início administração do AZT oral após 48 horas de vida e 54,3% com a indicação de profilaxia para Pneumocystis carinii a partir da 6”semana de vida da criança. Mais 90% dos médicos referiram a existência fatores prejudiciais à aplicabilidade das recomendações do MS, sendo os mais apontados a realização inadequada do pré-natal e a indisponibilidade das informações do pré-natal na admissão. Embora 64% dos entrevistados referissem que a testagem rápida esta sempre disponível nas maternidades, apenas um terço dos entrevistados afïrniou que o resultado está sempre disponível em tempo hábil. Conclusões: 1.Algumas atitudes relacionadas à assistência à paciente gestante com HIV e ao neonato não estiveram de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, indicando a necessidade de cursos de capacitação. 2. A inadequação do pré-natal e a indisponibilidade do resultado da testagem rápida influenciam negativamente a aplicação das recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV.
Abstract
Brazil Health Ministry (HM) has produced a set of recommendations for prophylaxis of HIV vertical transmission and for antiretroviral therapy (ART) in pregnant women. Nevertheless, vertical transmission rates are still high, particularly in impoverished areas of the country.
Aims: 1. To assess attitudes and knowledge of obstetricians and neonatologists from public maternity hospitals in the city of Salvador about HM recommendations on HIV prophylaxis. 2. To assess the influence of the local conditions of work, availability of rapid HIV testing and ART on the appUcability of those recommendations.
Material and Methods: from August to November 2005, a descriptive and transversal study, using questionnaires, were carried out in all seven public maternity hospital. 129 (82%) obstetricians and 59 (83%) neonatologists agreed to participate and were enrolled. Resultados: 69% of obstetricians and 82% of neonatologists were aware of HM recommendations. Among obstetricians, 90.7% agreed with compulsory HIV rapid testing. 63.6% preferred cesarian section delivery and 38% contra-indicated normal vaginal childbirth. 37.5% recommended isolation of seropositive patients, whereas 58.1% indicated contraception by tubal ligation. Among neonatologists, 33.5% agreed with the lack of benefits of AZT administration after 48h from delivery and 54.3% with the indication of P. carinii prophylaxis after the age of 6 weeks. More than 90% of interviewed physicians informed the there were factors that adversely influenced the applicability of HM recommendations, in particular the inadequacy of prenatal care and the unavailability of prenatal information. Although HIV rapid testing was generally available, according only to one third of the physicians, the result was always available at time.
Conclusions:. 1. Some attitudes about healthcare assistance of HIV seronegative women were not supported by HM recommendations, indicating the need of training programs.2. Inadequacy of prenatal care and unavailability of rapid HIV testing or the result at time negatively influence the application of HM recommendations for HIV vertical transmission.
Keywords in Portuguese
HIVSíndrome de Imunodeficiência Adquirida
Prevenção & Controle
Transmissão Vertical de Doença
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Atitude do Pessoal de Saúde
Transmissão
Keywords
HIVAcquired Immunodeficiency Syndrome
Prevention & Control
Infectious Disease Transmission Vertical
Health Knowledge
Attitude of Health Personnel
Transmission
Attitudes
Practice
Share