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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34512
DESENVOLVIMENTO DE ESPÉCIES DE LEISHMANIA FLUORESCENTES E CARACTERIZAÇÃO DA SUSCEPTIBILIDADE DE L. AMAZONENSIS GFP COMO MODELO PARA TESTES QUIMIOTERÁPICOS
Rocha, Marcele Neves | Date Issued:
2009
Alternative title
Development of Leishmania species and characterization of fluorescent susceptibility of L. amazonensis GFP as a model for testing chemotherapeuticsAuthor
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
As Leishmanioses estão entre as doenças tropicais mais importantes classificadas pela Organização Mundial de Saúde como doenças negligenciadas. Seu controle é baseado no tratamento de casos humanos, borrifação com inseticidas e eliminação dos reservatórios quando possível. Entretanto, a quimioterapia das Leishmanioses apresenta algumas dificuldades tais como: toxicidade dos medicamentos disponíveis, via de administração e resistência natural de algumas cepas. O método de teste de drogas tradicional in vitro apresenta limitações por ser laborioso e sujeito a variações individuais do observador. Devido a estes obstáculos a procura de novas drogas e desenvolvimento de métodos faz-se necessária . Por isso é importante o estabelecimento de um método semi-automatizado para teste de drogas em Leishmania. Para que isto seja alcançado utilizou-se de técnicas de biologia molecular como a inserção de um fenótipo no protozoário permitindo sua detecção em um aparelho. Neste trabalho, produzimos cepas de Leishmania expressando a proteína verde fluorescente ( green fluorescent protein - GFP). Essa proteína foi transfectada nas espécies brasileiras de maior importância médica: L. chagasi, L. braziliensis, L. amazonensis e L guyanensis. Para confirmar a tranfecção, os parasitos selvagens (WT) e transformados (GFPs)foram analisados pela Citometria de Fluxo (FACS) e Microscopia Laser Confocal (LCM).Para avaliar se a transfecção teve algum impacto na viabilidade celular de L. amazonensis foram realizados alguns ensaios biológicos como a comparação da curva de crescimento e infectividade em macrófagos entre as cepas selvagem e GFP. Posteriormente foi verificada a susceptibilidade à drogas. L. amazonensis foram expostas aos fármacos tradicionais e moléculas teste e os valores de IC50 determinados. Não foram observadas diferenças na susceptibilidade entre as cepas tanto na presença dos fármacos tradicionais (Anfotericina B e Glucantime), como de moléculas teste (derivadas do propranolol). Baseado nos valores de IC50 obtidos com o teste tradicional a transformação da cepa GFP de L. amazonensis não alterou suas características biológicas nem de susceptilibidade aos agentes leishmanicidas tradicionais e moléculas teste. Algumas moléculas derivadas do propranolol mostraram ser promissoras na atividade leishmanicida. Estes resultados dão suporte à utilização da cepa GFP nos testes semi-automatizados utilizando o fluorímetro. Isso possibilitará o teste de um número maior de fármacos/moléculas aumentando a eficiência do método quimioterápico atual.
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