Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34442
AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE VITRIFICAÇÃO DE OVÁRIOS DE CAMUNDONGOS DA
LINHAGEM B6D2F1 PERTENCENTE AO INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM
BIOMODELOS – ICTB/FIOCRUZ-RJ
Ferreira Sobrinho, Cristiano Magalhães | Date Issued:
2018
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Esta dissertação teve como objetivo testar o protocolo de vitrificação de fragmentos ovarianos de camundongos de linhagem híbrida, pertencentes ao Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB)/Fiocruz. Para tanto, se estabeleceu o protocolo de coleta e maturação in vitro dos oócitos provenientes de ovários a fresco e vitrificados e avaliaram-se as estruturas após fertilização in vitro, com 24, 48, 72 e 96 horas de cultivo embrionário. Fêmeas da linhagem B6D2F1 foram eutanasiadas para remoção dos ovários (n=60) e foram divididas em 3 grupos: Grupo 1- (n=30 animais) Oócito provenientes de ovários vitrificados, maturados e fertilizados in vitro de ovários fragmentados (metade) (n=120). Grupo 2 (n=15 animais) (controle 1)- Oócito provenientes de ovários coletados a fresco, maturados e fertilizados in vitro. Grupo 3 (n=15)(controle 2) \2013 Oócitos maturados in vivo coletados no oviduto pós\2013ovulação e fertilizados in vitro. A viabilidade da técnica foi verificada pela desvitrificação dos ovários, coleta e seleção dos oócitos, maturação in vitro oocitária e fecundação in vitro. O resultado do desenvolvimento embrionário in vitro de cada grupo foi avaliado pelo teste de Qui-quadrado (BioStat 5.0). Recuperou-se 123, 224 e 328 oócitos nos G1, G2 e G3, respectivamente. Foram observadas diferenças significativas nas taxas de clivagem às 24 horas (embriões com 2 células ou mais) entre G1 (8%) e G2 (32%) (p<0.1) e G1 e G3 (49%) (p<0.05), mas não entre G2 e G3 (p>0.05). Para as taxas de blastocistos, às 96 horas, os grupos G1, G2 e G3 apresentaram respectivamente 6%, 11% e 46%, diferindo significativamente entre eles (p<0.05). Concluiu-se que os protocolos de vitrificação e maturação oocitária in vitro, com posterior fertilização in vitro utilizados são alternativas para a produção de embriões de camundongos in vitro.
Abstract
This work aimed test a protocol for ovarian fragments vitrification of a hybrid strain mouse, provided from Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB)/Fiocruz. For this goal, a protocol for the collection and in vitro maturation of oocytes from fresh and vitrified ovaries was established and embryonic structures were evaluated after fertilization, at 24, 48, 72 and 96 hours of culture. Females of B6D2F1 strain were euthanized for ovarian removal (n = 60) and divided into 3 groups: Group
1 (n = 30) – ovaries were fragmented (half) (n = 120), vitrified, matured and fertilized; Group 2 (control 1/n = 15) - in vitro fertilization of oocytes matured in vitro from fresh ovaries and Group 3 (control 2/n=15) - oocytes collected from the ampulla region and in vitro fertilization of oocytes matured in vivo. The viability of the technique was verified by ovarian thawing, oocyte collection and selection, oocyte in vitro maturation and in
vitro fertilization. In vitro embryo development of each group was evaluated by the Chisquare test (BioStat 5.0). A hundred twenty three, 224 and 328 oocytes were recovered from G1, G2 and G3, respectively. Significantly differences were observed in the rates of cleavage at 24 hours (embryos with 2 cells or more) between G1 (8%) and G2 (32%)
(p <0.1) and G1 and G3 (49%) (p <0.05) but not between G2 and G3 (p>0.05). Blastocysts were observed at 96 hours and presented 6%, 11% and 46%, respectively for G1, G2 and G3, differing significantly (p <0.05). It was concluded that the protocols of vitrification, in vitro maturation or oocyte maturation with subsequent in vitro fertilization used were available for the production of mouse in vitro embryos.
Share