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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29375
A FORMAÇÃO DAS REDES DE APOIO EM TORNO DA MICROCEFALIA E SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA
Barbosa, Nathalia Silva | Date Issued:
2016
Author
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
No Brasil, os anos de 2015 e 2016 foram caracterizados por uma epidemia do vírus Zika, que assim como o vírus dengue e outras arboviroses é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada e as complicações podem ser respiratórias, neurológicas e motoras. Até o momento não há tratamento específico para a microcefalia no contexto da Zika. Devido a este fato, o Ministério da Saúde realiza o acompanhamento dos portadores e suas famílias, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) com ações de suporte que auxiliam o desenvolvimento do bebê, de acordo com a demanda requerida. Sendo assim, uma rede de apoio deve ser instaurada em torno de profissionais da saúde, pesquisadores, familiares e portadores de microcefalia para auxílio aos acessos de serviços e promoção da saúde. Cabe, portanto, perguntar como as redes de apoio à familiares e mães que convivem com crianças nascidas com microcefalia devido à Zika, se organizam? Desta maneira, este projeto propõe identificar e caracterizar as redes de apoio que são estabelecidas de maneira formal e informal, entre mulheres que tiveram filhos diagnosticados com síndrome congênita da Zika e/ou microcefalia Também almeja-se mapear os vínculos e o compartilhamento de informação disseminada entre os participantes destas redes. Primeiramente, se realizará um mapeamento de documentos oficiais acerca da microcefalia causada por Zika, bem como as principais políticas públicas delineadas recentemente pelas instâncias governamentais. Num segundo momento, pretende-se identificar os locais de tratamento disponibilizados pelo SUS e realizar visitas a alguns desses locais com o objetivo de compreender como a rede formal está estabelecida. A partir da identificação destes atores e redes de apoio, se realizará entrevistas e grupos focais para a obtenção dos objetivos propostos. Os resultados poderão configurar-se como uma ferramenta útil para a avaliação e aprimoramento da política de assistência aos portadores da síndrome, dentre outros atores sociais afetados pela doença.
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