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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25696
ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS INDÍGENAS GUARANI NO SUDESTE DO BRASIL
Criança
Índios Sul-Americanos/etnologia
Transtornos da Nutrição Infantil/etnologia
Barreto, Carla Tatiana Garcia | Date Issued:
2011
Alternative title
Nutritional status of indigenous children in southeastern Brazil GuaraniAdvisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A desnutrição e a anemia figuram entre os principais problemas de saúde das crianças menor 5 anos em países em desenvolvimento e costumam integrar um circulo vicioso de desnutrição-infecção, no qual as infecções respiratórias agudas (IRA) e as diarréiaspossuem grande relevância epidemiológica. Estudos em povos indígenas no Brasil descrevem altas prevalências de desnutrição infantil e de anemia nesse grupo etário. Recentemente, foi demonstrado que as IRA e diarréias estão entre as principais causas de hospitalização e óbito nas crianças Guarani menor 5 anos no Sul e Sudeste do Brasil, tendo sido identificados entre os fatores de risco para hospitalização por IRA o baixopeso ao nascer e a desnutrição medida pelo índice P/I. O objetivo deste estudo foi caracterizar o estado nutricional das crianças indígenas Guarani menor 5 anos residente em 5 aldeias do litoral sul do Rio de Janeiro e em uma aldeia contígua às anteriores, no litoralnorte de São Paulo. Realizou-se uma análise descritiva das prevalências de desnutrição e anemia e análise de regressão logística multivariada hierárquica, para identificardeterminantes desses agravos. A baixa estatura para idade (E/I) foi o principal défict antropométrico encontrado, sobretudo quando utilizada a curva de referência da OMS (NCHS: 40,8 por cento; OMS: 50,4), seguida dos índices P/I (NCHS: 11,0 por cento; OMS: 7,9 por cento) e P/E (NCHS: 1,6 por cento; OMS: 0,8 por cento). As prevalências de desnutrição pelos índices E/I e P/Isofrem forte incremento a partir dos 12 meses, sendo maiores entre 12 e 23 meses de idade. A prevalência global de anemia foi de 65,2 por cento, chegando a 88,9% entre 6 e 11 meses.
DeCS
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Transtornos da Nutrição Infantil/etnologia
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