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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24766
QUALIDADE DE VIDA APÓS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SEGUNDO A GRAVIDADE
Síndrome Coronariana Aguda
Isquemia Miocárdica
Qualidade de Vida
Insuficiência Cardíaca
Silva, Suzana Alves da | Date Issued:
2013
Alternative title
Quality of life after acute myocardial infarction according to the severityAuthor
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Fundamentos: Os agravos cardiovasculares, responsáveis por elevada mortalidade, morbidade e consumo dos recursos dos sistemas de saúde, têm sido apontados comocausa de grave limitação da Qualidade de Vida (QV) dos pacientes, embora informações sobre a evolução desta em brasileiros cardiopatas, principalmente naqueles que sofreram um evento agudo, sejam bastante limitadas. Objetivos: avaliar a QV pós infarto agudo do miocárdio (IAM) segundo o tempo desde o diagnóstico e a gravidade da disfunção ventricular esquerda. Esta tese é constituída por 3 estudos: a) uma revisão sistemática dos estudos primários que avaliaram a QV utilizando instrumentos traduzidos para o português, em pacientes após síndrome coronariana aguda (SCA); b)uma adaptação cultural do questionário de angina de Seattle para o português em pacientes com suspeita de isquemia miocárdica, e c) uma coorte prospectiva sobre a QV de pacientes com IAM e disfunção ventricular esquerda aninhada a um ensaio clínico.Resultados: Na revisão sistemática, os questionários de QV mais amplamente utilizados em português foram o SF-36, Mac New e WHOQOL. Os escores de QV do Mac New aumentaram em 0,55 ponto e do SF-36 em 5,8 pontos, no acompanhamento dos pacientes após SCA. No estudo prospectivo a consistência interna foi alta para todas as dimensões do SF36 e do Minnesota, mas não para as do Seattle. A responsividade dos instrumentos foi moderada para os questionários SF36 e Seattle e baixa para o Minnesota nos 12 meses de seguimento. A fração de ejeção incial esteve associada a um aumento de 5 pontos na escala de QV SF-36. Conclusão: Os questionários de QV SF-36 e Minesotta, apresentaram propriedades psicométricas moderadas a boas para uso em pacientes com SCA. Houve limitações no Questionário de Angina de Seattle para avaliação desta população. O grau de disfunção ventricular nos primeiros dias após o infarto esteve independentemente relacionado a melhora na QV após 12 meses de acompanhamento.
DeCS
Infarto do MiocárdioSíndrome Coronariana Aguda
Isquemia Miocárdica
Qualidade de Vida
Insuficiência Cardíaca
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