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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20326
RADIS - NÚMERO 135 - DEZEMBRO
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca | Date Issued:
2013
Responsible institution
Abstract in Portuguese
O texto aborda as mudanças no cenário de desastres naturais no Brasil, desmentindo a crença anterior de que o país estava livre de tais eventos. Entre 1990 e 2010, secas, inundações e deslizamentos aumentaram significativamente, afetando cerca de 90 milhões de pessoas. Esses desastres resultam de fenômenos naturais e são agravados pela degradação ambiental e ocupação inadequada do solo. Destaca-se a necessidade de superar a mentalidade de cuidar e mostrar solidariedade apenas após as tragédias. Exemplifica-se com um episódio de 1988 no Rio de Janeiro, onde a falta de organização impediu ações preventivas eficazes. A participação da sociedade civil é enfatizada como crucial, conforme recomendado pela ONU e pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. O Brasil é apontado como o sexto país mais afetado por catástrofes climáticas pela ONU, destacando a importância da prevenção, redução de riscos e cuidado contínuo com as populações vulneráveis. Nos últimos anos, a área da Saúde tem se preparado para enfrentar essas situações, incluindo a formação de agentes comunitários. O texto conclui ressaltando o desafio de minimizar as consequências dos desastres e preservar vidas. Com base em experiências reais, especialistas são ouvidos, enfatizando a necessidade de ação coordenada do governo e da sociedade antes, durante e após os desastres. A ênfase recai na retomada da vida com uma população consciente de sua responsabilidade na prevenção de riscos e organizada para cobrar ações do Estado.
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