Author | Moreira Junior, Edson Duarte | |
Author | Santos, Djanilson Barbosa dos | |
Author | Abdo, Carmita Helena Najjar | |
Author | Wroclawski, Eric | |
Author | Fittipaldi, João Antônio Saraiva | |
Access date | 2017-06-21T17:13:19Z | |
Available date | 2017-06-21T17:13:19Z | |
Document date | 2004 | |
Citation | MOREIRA JUNIOR, E. D. et al. Epidemiologia da disfunção erétil no Brasil: resultados da pesquisa nacional do Projeto Avaliar. Revista Brasileira de Medicina, v. 61, n. 9, p. 613-625, 2004. | pt_BR |
ISSN | 0034-7264 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19471 | |
Abstract in Portuguese | Objetivos: Estimar a prevalência de disfunção erétil (DE) e investigar características sociodemográficas, médicas e hábitos de vida potencialmente relacionados à DE em pacientes no Brasil. Métodos: Pacientes do sexo masculino, com idade >18 anos, foram convidados a participar de uma pesquisa sobre DE ao comparecerem a uma consulta médica ambulatorial entre os meses de agosto/2002 e janeiro/2003. Foram selecionados consecutivamente 20 pacientes por cada médico(a) que colaborou com o estudo. O grau de DE foi avaliado por pergunta única de auto-avaliação global e a disfunção classificada como "nenhuma", "mínima", "moderada" ou "completa". Foi empregada análise multivariada através de regressão logística para calcular a razão de prevalência de "odds" e intervalos de confiança de 95% para as potenciais co-variáveis. Resultados: Entre os 71.503 participantes, a prevalência de algum grau de DE foi 53,5% (mínima 20,8%, moderada 26,3% e completa 6,4%). A prevalência e o grau de severidade da DE aumentaram significativamente com a idade. Baixa escolaridade, cor/etnia negra ou mestiça, tabagismo, sedentarismo e diagnóstico de diabetes, depressão, hiperplasia benigna de próstata, cardiopatia, hipertensão ou hipercolesterolemia foram significativamente associados com prevalência aumentada de DE. Nos últimos 3 anos, somente 27% dos pacientes foram perguntados sobre problemas sexuais durante uma consulta médica, embora 81% achem que deveriam ser indagados sobre o assunto e 78% não sintam vergonha para discutir esse tipo de problema com seu médico. Conclusões: DE é uma condição comum, acometendo aproximadamente metade dos pacientes atendidos em consultórios médicos no Brasil. Apesar disso, apenas 27% dos pacientes foram perguntados sobre possíveis problemas sexuais durante uma consulta médica. A investigação sistemática de disfunções sexuais deveria fazer parte da avaliação médica de rotina. Ao contrário do que poderia se argumentar, a maioria dos homens no Brasil concorda com essa prática e não sentiria vergonha em discutir problemas sexuais com seu médico. | pt_BR |
Sponsorship | Laboratórios Pfizer | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Publisher | Moreira Jr Editora Ltda | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Disfunção erétil | pt_BR |
Subject in Portuguese | Impotência | pt_BR |
Subject in Portuguese | Prevalência | pt_BR |
Subject in Portuguese | Fatores de risco | pt_BR |
Subject in Portuguese | Brasil | pt_BR |
Title | Epidemiologia da disfunção erétil no Brasil: resultados da pesquisa nacional do Projeto Avaliar | pt_BR |
Alternative title | Epidemiology of erectili disfunction in Brazil: results from a national research Avaliar Project | pt_BR |
Type | Article | pt_BR |
Abstract | Objectives: To determine the prevalence of erectile dysfunction (ED) and to investigate its potential sociodemographic, medical, and lifestyle correlates among patients in Brazil.
Methods: Male patients age 18 years old or more were invited to participate in a survey about ED while attending a a routine office visit or consultation between August/2002 and January/2003. Twenty patients were consecutively recruited by each doctor participating in the survey. ED was assessed by a single global self-rating question, and responses were used to classify subjects as having no/minimal/moderate/complete ED. Multivariate logistic regression analyses were carried out to calculate prevalence odds ratios and 95% confidence intervals for potential covariates.
Results: Among the 71,503 participants, the prevalence of ED was 53.5% (minimal 20.8%, moderate 26.3% and complete 6.4%). Prevalence and severity of ED increased significantly with age. Low educational attainment; black or mixed race/ethnicity, smoking, sedentary lifestyle and being diagnosed with diabetes, depression, benign prostate hyperplasia, heart disease, hypertension, or hypercholesterolemia were significantly associated with increased prevalence of ED. In the past 3 years, only 27% of the patients were asked about sexual problems during a medical consultation, although 81% think they should be asked about this matter and 78% do not feel embarrassed to talk about this subject with their doctors.
Conclusions: ED is a common problem, affecting about half of the patients attending a medical consultation in Brazil. Despite that, only 27% of the patients were asked about sexual problems during a medical consultation. The systematic assessment of sexual problems should be part of a routine office consultation. As opposed to one may argue, most men in Brazil agree with this practice and would not feel embarrassed to discuss about sexual problems with their doctors | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Núcleo de Epidemiologia e Estatística. Salvador, BA, Brasil / Hospital São Rafael. Salvador, BA, Brasil | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Núcleo de Epidemiologia e Estatística. Salvador, BA, Brasil | pt_BR |
Affilliation | Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. São Paulo, SP, Brasil | pt_BR |
Affilliation | Sociedade Brasileira de Urologia. Brasil | pt_BR |
Affilliation | Laboratórios Pfizer do Brasil. São Paulo, SP, Brasil | pt_BR |
Subject | Erectile dysfunction | pt_BR |
Subject | Impotence | pt_BR |
Subject | Prevalence | pt_BR |
Subject | Risk factors | pt_BR |
Subject | Brazil | pt_BR |