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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18221
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE NEUTRALIZANTE DO SORO DE INDIVÍDUOS RESIDENTES EM ÁREA ENDÊMICA PARA LEPTOSPIROSE
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Abstract in Portuguese
O ciclo de transmissão da leptospirose envolve a interação entre reservatórios
animais, um ambiente favorável e grupos humanos suscetíveis. Dentro da
resposta imune, a atividade dos anticorpos neutralizantes pode estar entre os
fatores que contribuem com suscetibilidade individual. O Teste de Inibição do
Crescimento de Leptospiras (TICL) in vitro detecta a presença de anticorpos
neutralizantes que reagem contra antígenos de culturas vivas de leptospiras
inibindo o crescimento da bactéria. O Teste de Microaglutinação Microscópica
(MAT) detecta a presença de anticorpos aglutinantes e é o teste padrão ouro no
diagnóstico da leptospirose. O objetivo deste trabalho foi avaliar se o soro de
indivíduos residentes em área endêmica para leptospirose é capaz de inibir o
crescimento de leptospiras in vitro e se existe relação com títulos da MAT. Foram
utilizadas 21 amostras de soro coletadas de indivíduos residentes em área
endêmica para leptospirose em Salvador-Ba. As amostras foram testadas para
MAT e para o TICL, utilizando a cepa L1 130 sorogrupo Icterohaemorrhagiae.
Para TICL foram selecionadas três amostras com títulos de MAT= 0, 100, 400,
1600 e 6400. Os soros em teste foram inoculados em meio com cultura de
leptospiras vivas e soro de coelho; após cinco dias de incubação foi verificada
inibição do crescimento. Entre as amostras de soro com MAT=0 nenhuma inibiu o
crescimento das leptospiras; entre os soros com MAT=100, 66% inibiram o
crescimento na diluição de 1:2, e 34% na diluição de 1:8; entre os soros com
MAT=400, 66% inibiram o crescimento das leptospiras na diluição de 1:4, e 34%
na diluição de 1:8; entre os soros com MAT=1600 e MAT=6400, 33% inibiram o
crescimento na diluição 1:8, 33% inibiram o crescimento em 1:16, e 33% inibiram
o crescimento em 1:32. Nossos achados indicam que há inibição do crescimento
de leptospiras em soro de indivíduos residentes em área endêmica para
leptospirose e que há relação entre os títulos da MAT e o potencial de inibição do
soro.
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