Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18101
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2294]
- INI - Artigos de Periódicos [3392]
- MG - IRR - Artigos de Periódicos [4049]
Metadata
Show full item record
ENTRE A FRAGMENTAÇÃO E A INTEGRAÇÃO: SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE GRUPOS POPULACIONAIS ESPECÍFICOS
Alternative title
Between fragmentation and integration: health and quality of life in specific population groupsAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O presente texto, produzido para balizar um debate ampliado sobre saúde e qualidade de vida em grupos populacionais específicos, apresenta exemplos extraídos da experiência dos autores em campos particulares da saúde pública, a saber: a) medicalização da experiência rural em saúde; b) propostas de intervenção no campo da saúde mental; c) saneamento básico em população rural; e d) saúde do trabalhador. Buscou-se destacar a relação entre ciência, qualidade de vida, saúde e ambiente. Essas questões incluem a dialética entre o universal e o particular, e entre o sujeito e o objeto; a articulação entre aspectos objetivos e subjetivos; e a interação entre o sujeito e o contexto socioambiental e cultural. Os exemplos envolvem simultaneamente problemáticas de campos disciplinares diversos, vindo desafiar a compartimentalização do saber e a profunda dicotomia entre o saber técnico-científico, as práticas institucionais, e os saberes e necessidades efetivas dessas populações. O texto deixa patente a fragilidade das análises reducionistas e descontextualizadas que tentam, exclusivamente por meio de quantificações, avaliar um conceito marcado pela subjetividade, como é o de qualidade de vida. Ressalta-se a necessidade de se afinarem referenciais conceituais de qualidade de vida, conceito amplamente utilizado tanto por especialistas quanto pela população em geral, porém marcado por imprecisões e requerendo uma atividade constante de negociação de sentido entre diferentes atores sociais. O desafio central apontado pelos autores é o de não incorrer no excessivo relativismo, mas o de gerar análises bem contextualizadas e transformadoras da realidade de forma criativa e sem idealizações, ampliando alternativas de promoção da saúde.
Abstract
This paper was elaborated to support a broad debate on health and quality of life regarding specific population groups. It presents examples from the authors’ experiences in specific issues of public health, such as: a) medicalization of the rural health experience; b) proposals of intervention in mental health; c) basic sanitation in rural populations; and d) occupational health. The analysis of such examples address the interrelations between science, quality of life, health and environment. It deals with the balance between universal and the particular; between the subject and the object; the articulation between objective and subjective approaches; and the interaction between man and his social, cultural, and environmental context. The examples presented in this paper simultaneously encompass problems from diverse disciplinary fields challenging scientific knowledge fragmentation and its deep divorce from institutional practices and from the population’s real needs, knowledge and experience. The authors reinforce the fragility of reductionism and non-contextualized analysis, in trying to analyse quality of life exclusively through quantification, disregarding how subjectivity is the concept of quality of life. Such concepts, frequently used both by specialists and lay people is marked by imprecision and is still to be discussed in terms of conceptual basis, demanding a constant negotiation of meaning among social actors. The central challenge stressed by the authors is to avoid extremes of relativism, but at the same time to generate analysis grounded in the actual life context, creatively contributing to transformations and broadening of the alternatives for health promotion.
Share