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ThesisCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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CURIOSAS, OBSTETRIZES, ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS: A PRESENÇA DAS PARTEIRAS NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA: 1930-1972
Silva, Tânia Maria de Almeida | Date Issued:
2010
Alternative title
Curious, midwives, obstetric nurses: the presence of midwives in public health in Brazil: 1930-1972Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A profissionalização do trabalho das parteiras foi um movimento de abrangência internacional. Desenvolvido em maior escala no decorrer do século XIX, a escolarização de parteiras esteve relacionada à consolidação da medicina científica e de reformas sociais voltadas para a saúde e bem-estar da população, com atenção especial para o grupo materno-infantil. No Brasil, a partir dos anos 1920, à medida que a propagação do sanitarismo e a institucionalização da saúde pública ganhavam espaço nos projetos de reformas sociais, podemos observar a emergência de novas profissões sanitárias femininas e o início de uma crise na formação e identidade profissional do grupo das parteiras diplomadas, desde 1832, através das Faculdades de Medicina. Ao mesmo tempo, o treinamento higiênico e as medidas de controle da atuação das parteiras sem certificação, as curiosas, foram assumidas, a partir dos anos 1930, como prioridade pelas autoridades sanitárias. O processo de formação ou treinamento, o modo como os dois grupos de parteiras esteve incluído institucionalmente nas políticas de saúde pública deste período e as suas interelações com os novos grupos de profissionais sanitárias femininas se constituíram na abordagem central desse estudo. A consolidação da enfermagem como uma profissão sanitária importante e especializada contribuiu para o encerramento da formação das obstetrizes no início dos anos 1970, ao passo que as parteiras curiosas permaneciam nos projetos de controle e treinamento dos órgãos sanitários.
Abstract
The professionalization of midwives was a movement of international scope. Developed on a larger scale during the nineteenth century, the education of midwives was related to the consolidation of scientific medicine and social reforms aimed at health and welfare of the population, with special attention to maternal and child health. In Brazil, from 1920, to the extent that the spread of the sanitarism and the institutionalization of public health took the space in projects of social reform, we can observe the emergence of new women's health professions and the beginning of a crisis in training and professional identity of the group of midwives, who graduated from 1832 through the Faculties of Medicine. At the same time, training public health actions and measures to control the performance of midwifery without certification, the curious, have assumed, from the 1930s, as a priority by health authorities. The process of education or training, how the two groups of midwives was institutionally included in public health policies of this period and their interrelationships with the new groups of female health professionals were formed in the central approach of this study. The consolidation of the nursing as an important and specialized health profession contributed to the closure of the training of midwives in the early 1970s, while popular midwives remained in control projects and training of health authorities.
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