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Type
DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO USO DE PSICOFÁRMACOS ENTRE IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
Abi-Ackel, Mariza Miranda | Date Issued:
2015
Author
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Investigar o uso de psicofármacos na população idosa, em termos de sua prevalência e dos fatores associados, considerando características sociodemográficas, hábitos de vida, condições de saúde e utilização de serviços de saúde. Metodologia: O estudo utilizou dados do primeiro Inquérito de Saúde da RMBH, realizado em 2003. A população de estudo foi constituída por 1.635 idosos (60 ou + anos) residentes nos municípios da referida região metropolitana, selecionados por meio de amostra probabilística por conglomerado, em dois estágios, sendo os setores censitários do IBGE as unidades primárias de seleção e o domicílio a unidade amostral. A variável evento foi o uso de psicofármacos. Usuários e não usuários de psicofármacos foram comparados em relação às covariáveis do estudo por meio do teste do qui-quadrado de Pearson. Hipóteses de associação independentes foram testadas por meio por meio de regressão logística multivariada, produzindo estimativas de odds ratio ajustados e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Considerou-se o nível de significância de 5% para definição da associação independente e a análise dos dados foi realizada com o programa STATA, versão 13.0. Resultados: A prevalência de uso de psicofármacos foi de 13,4%, sendo 8,3% para uso de benzodiazepínicos, 5,0% para antidepressivos, 1,7% para antidemenciais e 1,5% para antipsicóticos. Os fatores independentemente associados ao uso de psicofármacos foram sexo feminino (OR=2,20 IC95% 1,49-3,27), relato de diagnóstico médico para depressão (OR=6,42 IC95% 4,31-9,55), ter realizado cinco ou mais consultas médicas nos últimos 12 meses (OR=2,15, IC95% 1,32-3,53) e afiliação a plano de privado saúde (OR=2,69 IC95% 1,86-3,88). Conclusão: O relato de diagnóstico médico para depressão foi o fator mais fortemente associado ao uso de psicofármacos. A prevalência observada foi semelhante ao observado entre idosos brasileiros e o padrão de associações detectado foi consistente com o observado em populações idosas de países de maior renda.
Abstract
Objetive: To investigate the use of psychotropic drugs in elderly people: to examine the prevalence and associated factors sociodemographic, lifestyle, health and health services use. Methodology: The study used data from the first Health Survey MRBH, conducted in 2003. The study population consisted of 1.635 elderly (60 or + years) living in the municipalities of said RM, selected by probability cluster sample in two stages, with the official census sectors the primary units of selection and the homesampling unit. The variable-event was the use of psychiatric drugs. Users and nonpsychotropic drug users were compared regarding the covariates of the study by Pearson's chi-square test. Hypothesis independent association was tested by using multivariate logistic regression, producing adjusted odds ratio and their 95% confidence intervals. It was considered the 5% significance level to define the independent association and data analysis was performed using STATA version 13.0. Results: The prevalence of psychotropic use was 13.4%, and 8.3% for use of benzodiazepines, 5.0% for antidepressants, 1.7% for antidemential and 1,5% to antipsychotics. Factors independently associated with the use of psychotropic drugs were female (OR = 2.20 95% CI 1.49 to 3.27), reported medical diagnosis of depression (OR = 6.42 95% CI 4.31 to 9.55) , have completed five or more medical visits in the last 12 months (OR =2.15, 95% CI 1.32 to 3.53) and affiliation to private health insurance (OR = 2.69 95% CI 1.86 to 3, 88). Conclusions: The report of medical diagnosis for depression was the strongest factor associated with the use of psychotropic drugs. The observed prevalence was similar to that observed among elderly Brazilians and the pattern of detected associations was consistent with that seen in older populations with higher income countries.
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