ENSP - RADIS - Comunicação e Saúde - 2007
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19798
2024-03-28T09:01:43ZRADIS - Número 64 - Dezembro
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20249
RADIS - Número 64 - Dezembro
A Revista destaca a importância da Conferência Nacional de Saúde e como a intersetorialidade nas políticas públicas emergiu como um conceito central nas propostas aprovadas. A matéria aborda a análise dos efeitos do modelo de desenvolvimento predominante nos países pobres, destacando condições precárias de trabalho e cortes de investimento público, semelhantes ao Brasil. O desafio do financiamento da área social é exemplificado pela "novela" da regulamentação da EC 29, que demorou mais de quatro anos no Congresso Nacional, apesar das pressões dos sanitaristas. O acordo final não atendeu totalmente às expectativas, pois não incluiu o percentual de 10% da receita corrente bruta da União para a saúde. A edição também aborda temas polêmicos, como a normatização do uso de animais em pesquisas e o debate sobre o filme "Tropa de Elite." O texto menciona a habilidade do ministro da Saúde em lidar com a mídia, mas destaca que a intersetorialidade nas políticas públicas não recebeu a devida atenção em sua estratégia de comunicação. O texto conclui com um convite público ao ministro Temporão para uma entrevista ao RADIS, onde poderia discutir de forma mais aprofundada a estratégia necessária para articular o Sistema Único de Saúde e a Seguridade Social com outras políticas setoriais, visando melhorar a qualidade de vida da população e promover um desenvolvimento mais humano e sustentável no país.
RADIS é uma publicação da Fundação Oswaldo Cruz, editada pelo Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informação sobre Saúde), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp).
2007-01-01T00:00:00ZRADIS - Número 63 - Novembro
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20248
RADIS - Número 63 - Novembro
A Revista aborda a 13ª Conferência Nacional de Saúde que está prestes a começar após a realização de conferências municipais e estaduais, envolvendo 3.068 delegados. Há grandes expectativas de que a conferência incorpore as perspectivas das bases e regiões não-hegemônicas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e defina direções para políticas gerais, incluindo o fortalecimento do Estado na efetivação do direito à saúde, a redução das desigualdades, a ampliação do acesso universal e a melhoria do funcionamento humano do SUS. O texto ressalta que as decisões também abordarão o modelo de atenção, relações de trabalho e financiamento na área da saúde. O Congresso Nacional demonstra pressa em definir o financiamento da saúde, uma questão que depende de projetos de lei complementar para regulamentar a Constituição, a Lei Orgânica da Saúde e a Emenda Constitucional 29. O texto aborda os riscos de descaracterização do projeto original e a redução do orçamento da saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prepara uma resolução para proibir a venda de produtos que não sejam medicamentos e correlatos em farmácias e drogarias, devido ao contínuo descumprimento de uma lei de 1973. Além disso, um projeto de restrição à propaganda e venda de bebidas alcoólicas está seguindo para o Congresso. O texto menciona a mobilização em favor do Projeto de Lei 5.003/01, que criminaliza a homofobia, e destaca a importância dos direitos sexuais e reprodutivos como questão de saúde pública, ressaltando a desigualdade de acesso a métodos contraceptivos e a ilegalidade do aborto como infrações aos direitos humanos. Por fim, o texto menciona um livro que valoriza a autonomia dos sujeitos e grupos sociais na comunicação como um direito e instrumento de contrapoder e humanização da saúde, destacando a importância de compreender diferentes contextos.
RADIS é uma publicação da Fundação Oswaldo Cruz, editada pelo Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informação sobre Saúde), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp).
2007-01-01T00:00:00ZRADIS - Número 62 - Outubro
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20247
RADIS - Número 62 - Outubro
A Revista discute a transformação ao longo do tempo do município de Icapuí, no Ceará. No início dos anos 1990, Icapuí era conhecida nacionalmente por seu sistema de atenção primária à saúde, que envolvia agentes de saúde, parteiras, enfermeiras e médicos dedicados à promoção da saúde, resultando na redução significativa da mortalidade infantil e no reconhecimento do Unicef. No entanto, o texto menciona que a gestão atual prioriza especialidades médicas e ações curativas, negligenciando o modelo anterior. A cidade também passou por mudanças sociais, tecnológicas e demográficas, com o aumento da população e o advento da tecnologia, como celulares e internet. A geração que cresceu sem os problemas de mortalidade infantil e exclusão educacional enfrenta novos desafios, incluindo o desemprego e a questão das motocicletas sem capacete. Mostra a interrupção do esperado progresso na área de saúde e a sensação de tristeza, mas também destaca a esperança representada pela população crítica e alegre de Icapuí, que continua a valorizar suas raízes e a beleza de sua paisagem natural. Encerra com uma nota positiva sobre a cidade e oferece ao leitor a oportunidade de acessar informações adicionais sobre conferências relacionadas à comunicação e saúde.
RADIS é uma publicação da Fundação Oswaldo Cruz, editada pelo Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informação sobre Saúde), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp).
2007-01-01T00:00:00ZRADIS - Número 61 - Setembro
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20246
RADIS - Número 61 - Setembro
A Revista informa que o governo brasileiro enfrenta um dilema entre o impulso pelo crescimento econômico contínuo e a necessidade de desenvolvimento social e ambiental sustentável. Na 3ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, participantes enfatizaram a importância de um desenvolvimento que preserve a diversidade cultural e não siga estritamente a lógica de mercado, priorizando o acesso a uma boa alimentação para todos. O modelo econômico atual foi criticado por gerar desigualdades, pobreza, fome e impactos negativos na saúde e no meio ambiente. O presidente Lula defendeu a possibilidade de países pobres exportarem produtos agrícolas, enquanto João Pedro Stédile, do MST, argumentou que o modelo que combina capital financeiro com grandes propriedades agrícolas esgota a tradicional reforma agrária, apontando os pobres do Brasil como o maior mercado potencial para produtos agrícolas. O economista Márcio Pochmann, ao assumir a presidência do Ipea, destacou que o Brasil estava se tornando responsável pela produção de produtos primários de baixo valor agregado, com baixos salários e alta rotatividade. O 4º Congresso de Ciências Sociais e Humanas em Saúde enfatizou a importância da saúde como componente estruturante do desenvolvimento econômico e social, com o objetivo de reduzir desigualdades. O papel do Estado também foi discutido, com ênfase na necessidade de garantir direitos básicos, como saúde, educação, trabalho, previdência e informação. Márcio Pochmann criticou o encolhimento do Estado devido às políticas neoliberais e afirmou que o número de funcionários públicos no Brasil diminuiu ao longo dos anos. A contratação de trabalhadores pela CLT nas Fundações Estatais de Direito Privado foi vista como uma rendição na busca por um Estado com tamanho compatível com sua missão. Apesar desses desafios, o legado da Reforma Sanitária, exemplificado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), continua a influenciar positivamente a atenção à saúde mental e ao combate à AIDS em Santos, sendo mantido e expandido mesmo por governos adversários. Isso indica que o Estado não se retraiu diante dos desafios na área da saúde.
RADIS é uma publicação da Fundação Oswaldo Cruz, editada pelo Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informação sobre Saúde), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp).
2007-01-01T00:00:00Z