Farmanguinhos - Revista Fitos - Volume 1 - Número 2
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19024
2024-03-29T13:41:04ZEstudo fitoquímico de Plumbago auriculata Lam
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19137
Estudo fitoquímico de Plumbago auriculata Lam
Paiva, Selma Ribeiro de; Figueiredo, Maria Raquel; Kaplan, Maria Auxiliadora Coelho
A família Plumbaginaceae apresenta-se constituída por ervas, arbustos ou subarbustos de distribuição cosmopolita. Seus representantes apresentam produção metabólica caracterizada por naftoquinonas, flavonóides, terpenóides e esteróides, sendo os dois primeiros considerados marcadores quimiossistemáticos do grupo. O gênero Plumbago, tido como o mais representativo, compreende aproximadamente 10 espécies e tem sido alvo de estudos químicos e farmacológicos. Os estudos fitoquímicos de P. auriculata resultaram no isolamento de sitosterol, estigmasterol, 3-O-glicosilsitosterol, ácido palmítico, ácido plumbágico, epi-isoshinanolona, plumbagina, e uma mistura de dois flavonóides (luteolina e 5-metoxiluteolina). Apesar dessas substâncias já terem sido descritas na literatura, esse é o primeiro registro de luteolina e 5-metoxiluteolina em P. auriculata.
2005-01-01T00:00:00ZVariabilidade química e resolução ótica do linalol no óleo essencial de Aeollanthus suaveolens (Lamiaceae)
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19139
Variabilidade química e resolução ótica do linalol no óleo essencial de Aeollanthus suaveolens (Lamiaceae)
Monteiro, Sérgio da Silva; Siani, Antonio Carlos; Garrido, Igor Soares; Ramos, Maria da Conceição Klaus Vanderley; Aquino Neto, Francisco Radler de
O óleo essencial da espécie Aeollanthus suaveolens (rendimento entre 0,07-0,29%) manteve o mesmo perfil cromatográfico, em coletas por quatro semanas consecutivas, durante o período de floração; e por oito semanas consecutivas, durante o período com a planta sem flores. Os constituintes predominantes no óleo essencial, analisados por Cromatografia em fase Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas, foram o linalol, o trans- -farneseno, e a massoilactona. A variação dos rendimentos dos extratos ocorreu em um menor intervalo para as plantas em floração. A composição química dos óleos não variou qualitativamente, com a predominância do linalol. No entanto, durante o período de floração, o conteúdo de linalol decresceu e o de farneseno tomou sua posição como o sinal majoritário nas análises CG. A análise por Cromatografia Quiral em fase Gasosa demonstrou a presença de uma mistura de (l)- e (d)-linalol [(R)- e (S)-linalol (R)- e (S)-linalol respectivamente], numa proporção variando entre de 4:1 a 3:1 para todas as amostras, com as maiores diferenças sendo alcançadas durante os períodos de floração, ou próximos a esta. Experimentos de destilação a vácuo produziram frações mais leves, aonde o linalol chegou a 76% da composição dos constituintes. Traços de outros componentes também foram caracterizados no óleo, como acetato de linalila, acetato de a-terpinenila, acetato de geranila, a-santaleno e cis-a-bergamopteno.
2005-01-01T00:00:00ZUso da cromatografia contracorrente na obtenção de padrões de origem vegetal
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19136
Uso da cromatografia contracorrente na obtenção de padrões de origem vegetal
Leitão, Gilda Guimarães
A técnica da cromatografia contracorrente é aqui apresentada como uma ferramenta eficiente, rápida e econômica de obtenção de padrões de origem vegetal com alto grau de pureza. São discutidos alguns aspectos da escolha dos sistemas de solventes adequados além de exemplos de isolamento e purificação de substâncias naturais de importância farmacêutica tais como flavonóides de Ginkgo biloba, saponinas de Centella asiatica e Ginseng, antraquinonas, etc.
2005-01-01T00:00:00ZProdutos naturais para o tratamento da doença de Alzheimer: promessa e desafio
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19135
Produtos naturais para o tratamento da doença de Alzheimer: promessa e desafio
Costa, Sônia Soares; Melo, Giany Oliveira de
A Doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa caracterizada por prejuízo das funções cognitivas e mudanças na personalidade, responsável por cerca de 50-60% dos casos de demência diagnosticados em pessoas com mais de 60 anos. O depósito cerebral de um peptídeo insolúvel, chamado peptídeo β-amilóide, e a presença de emaranhados neurofibrilares são considerados os marcadores neuropatológicos da doença. Somente cinco fármacos estão aprovados pelo FDA para o tratamento da DA, sendo que nenhum pode reverter o processo de neurodegeneração provocado pela doença. Atualmente o tratamento consiste apenas em aliviar temporariamente os sintomas, ou seja, não há cura para a DA. Portanto, em busca de substâncias potencialmente úteis para o tratamento da DA, os produtos naturais têm se destacado por apresentarem um papel importante na patologia da doença, não agindo somente na causa, mas também em seus mecanismos específicos.
2005-01-01T00:00:00Z