Farmanguinhos - Revista Fitos - 2013 / Volume 8
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17658
2024-03-29T11:18:05ZChemical composition, ethnopharmacology and biological activity of Geissospermum Allemão species (Apocynaceae Juss.)
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19219
Chemical composition, ethnopharmacology and biological activity of Geissospermum Allemão species (Apocynaceae Juss.)
Vital, Marcos José Salgado; Carneiro, Ana Lúcia Basílio; Silva, Luiz Francisco Rocha e; Amorim, Rodrigo César das Neves; Camargo, Marlene Rodrigues Marcelino; Pohlit, Adrian Martin
A literatura de química e farmacologia sobre Geissospermum é revisada. Pau-pereira ou pao pereira (G. laeve (Vell.) Miers; G. vellosii Fr. All. é sinonímio) é a mais conhecida de aproximadamente seis espécies de Geissospermum. A casca de pau-pereira é usada principalmente por sua amargura e propriedades medicinais. É usada para tratar dor, doenças de fígado, febres, perda de apetite, mal-digestão, tontura, prisão de ventre e malária, entre outras enfermidades. A outra espécie de Geissospermum tem usos tradicionais semelhantes. Pau-pereira é fonte de alcaloides indólicos monoterpenoídicos isolados e extratos e frações enriquecidos nesses alcaloides que são utilizados na clínica médica para o tratamento do câncer de próstata (flavopereirina) e HIV-AIDS (flavopereirina). Também, os extratos de G. vellosii exibem atividade antinociceptíva em animais (talvez devido a 12-metoxi-1-metilaspidospermina). Amnesia induzida em camundongos é reduzida por extratos de pau-pereira e geissospermina que também possuem atividade anticolinesterase e aplicação potencial contra o mal de Alzheimer. Extratos de G. argenteum Woodson exibem atividade antibacteriana. Extratos de três espécies de Geissospermum e os alcaloides isolados aspidocarpina, flavopereirina e geissolosimina inibem fortemente o parasito da malária humana Plasmodium falciparum Welch in vitro. Duas espécies de Geissospermum inibem Plasmodium yoelii em roedores e exibem toxicidade. Os extratos de Geissospermum e alcaloides inibem P. falciparum, Leishmania infantum Nicolle e Trypanosoma cruzi Chagas e merecem estudos futuros como agentes terapêuticos.
2015-01-01T00:00:00ZAção dos extratos de Neoregelia compacta (Mez) L.B. Smith e Aechmea fasciata (Lindley) Baker sobre as formas imaturas de Aedes (Stegomyia) aegypti, Linnaeus, 1762
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19217
Ação dos extratos de Neoregelia compacta (Mez) L.B. Smith e Aechmea fasciata (Lindley) Baker sobre as formas imaturas de Aedes (Stegomyia) aegypti, Linnaeus, 1762
Guimarães, Maria das Graças A.; Martins, Karine da S.; Carvalho, Michele A. de; Kersten, Victor A.; Vieira, Richard R. B.T.; Maleck, Marise
Estudos discutem as bromélias como criadouros do Aedes aegypti L., vetor da dengue. Avaliou-se a toxidade de extratos brutos de Aechmea fasciata (Lindley) Baker (Bromeliaceae) e Neoregelia compacta (Mez) LB Smith (Bromeliaceae) em larvas de A. aegypti. Folhas de N. compacta trituradas com etanol e água destilada, hexano e acetato de etila, resultaram nos extratos hidroalcoólico, hexânico e de acetato de etila. Das flores e folhas de A. fasciata, maceradas em acetato de etila, obteve-se o extrato de acetato de etila. Os bioensaios foram realizados com aplicação desses extratos no meio de criação das larvas (L3) de A. aegypti. Neste estudo foram avaliadas a viabilidade larval e pupal, a emergência e a mortalidade. Os resultados dos bioensaios apontaram para a alta toxidade (DL50 = 39,4 µg/mL) de A. fasciata e (DL50 = 23 µg/mL) de N. compacta. Os dados sugerem estas bromeliáceas como fonte de bioprodutos ativos na busca de um fitoproduto larvicida no controle do mosquito vetor da dengue.
2015-01-01T00:00:00ZBioguided isolation of an antiviral compound from Xylophragma myrianthum (Cham.) Sprague (Bignoniaceae Juss.)
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Bioguided isolation of an antiviral compound from Xylophragma myrianthum (Cham.) Sprague (Bignoniaceae Juss.)
Brandão, Geraldo Célio; Kroon, Erna G; Matos, Allan W; Souza Filho, José D.; Oliveira, Alaíde Braga de
Espécies do gênero Xylophragma Sprague são trepadeiras pertencentes à família Bignoniaceae Juss. (tribo Bignonieae Dumort.) e algumas tem um amplo espectro de usos medicinais, incluindo o tratamento de infecções. No presente artigo relatamos o fracionamento do extrato etanólico de caules de Xylophragma myrianthum (Cham.) Sprague biomonitorado por testes de atividade contra Human herpesvirus 1 (HSV-1), Dengue virus 2 (DENV-2), Encephalomyocarditis virus murino (EMCV) e Vaccinia vírus (VACV), o que levou ao isolamento de uma substância ativa, XM-1. Análises espectroscópicas permitiram a identificação desta como sendo o triterpeno ácido arjúnico, cuja atividade anti-DENV-2 e ocorrência em Bignoniaceae são relatadas pela primeira vez. X. myrianthum revela-se, portanto, como fonte de uma substância e frações antivirais.
2015-01-01T00:00:00ZDeterminação da Propriedade Antioxidante e Teores de Minerais Presentes nas Folhas de Azadirachta Indica A. Juss
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19220
Determinação da Propriedade Antioxidante e Teores de Minerais Presentes nas Folhas de Azadirachta Indica A. Juss
Emerenciano, Denise Porfirio; Cruz, Ângela Maria Fagundes da; Pereira, Joherbson Deivid dos Santos; Moura, Maria de Fátima Vitória de; Maciel, Maria Aparecida Medeiros
O mercado farmacêutico atual, volta sua atenção para medicamentos de origem vegetal e suas inovações tecnológicas. Neste contexto, inclui-se a espécie Azadirachta indica A. Juss (Meliaceae) popularmente conhecida como neem, uma planta nativa da Índia, com ampla aplicação fitoterápica. Neste trabalho, aspectos fitofarmacológicos desta planta são discutidos, bem como sua propriedade antioxidante e análises bromatológicas. Para tanto, obteve-se o extrato hidroalcoólico das folhas de A. indica (EAI) e a propriedade antioxidante foi avaliada pelo método do fosfomolibdênio de amônio. O resultado obtido (26,5 %) foi relacionado com a propriedade antioxidante do ácido ascórbico, podendo ser justificado pela presença de compostos polares presentes no extrato EAI, com destaque para azadiractina, ninbina e salanina. Os resultados obtidos para a determinação dos teores de umidade, cinzas e minerais (cálcio, chumbo, cobre, cromo, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, sódio e zinco) nas folhas de A. indica, foram 68,0 % de umidade, 12,3 % de cinzas e dentre os minerais detectados, o cálcio apresentou maior percentual (73,0 %), seguido de potássio (15,0 %), magnésio (11,0 %), e sódio (1,0 %). Aspectos correlacionados com os teores de minerais e suas importâncias nos metabolismos dos vegetais, também são objeto de discussão.
2015-01-01T00:00:00Z