Farmanguinhos - Revista Fitos - Volume 7 - Número 2https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/176632024-03-28T16:44:48Z2024-03-28T16:44:48ZInovação Aplicada à Indústria de Medicamentos FitoterápicosOliveira, Ana Claudia Dias dehttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/191992024-01-30T18:51:34Z2013-01-01T00:00:00ZInovação Aplicada à Indústria de Medicamentos Fitoterápicos
Oliveira, Ana Claudia Dias de
O Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta, mas aproveita muito pouco desse potencial para a produção de fitoterápicos. Dentre os fatores que dificultam uma melhor exploração dessa biodiversidade, destaca-se a inexistência de uma cultura de inovação, além das dificuldades inerentes às características da pesquisa e desenvolvimento desta modalidade de produto. Diante disso, a adoção de um modelo de gestão estratégica da inovação é fator determinante para a construção e implementação de um sistema que gere resultados práticos. O objetivo deste artigo foi demonstrar que é possível e favorável a aplicação de ferramentas de Inovação na Indústria de Medicamentos Fitoterápicos, através da experiência do Doutorado Sanduíche Empresarial da autora.
2013-01-01T00:00:00ZRevisão do Gênero Bauhinia Abordando Aspectos Científicos das Espécies Bauhinia forficata Link e Bauhinia variegata L. de Interesse para a Indústria FarmacêuticaNogueira, Albina C. O.Sabino, Cláudia V. S.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/192012024-01-30T18:51:19Z2013-01-01T00:00:00ZRevisão do Gênero Bauhinia Abordando Aspectos Científicos das Espécies Bauhinia forficata Link e Bauhinia variegata L. de Interesse para a Indústria Farmacêutica
Nogueira, Albina C. O.; Sabino, Cláudia V. S.
Este estudo foi fundamentado na literatura científica na área de plantas medicinais. Foi feita a revisão preliminar sobre a caracterização botânica, etnobotânica, ecológica, química, farmacologia, toxicologia e o valor nutricional de duas espécies do gênero Bauhinia, Bauhinia forficata Link e Bauhinia variegata L. usadas como hipoglicêmico. Os principais dados foram compilados objetivando diferenciar e evidenciar o potencial dessas espécies como matéria prima para a indústria farmacêutica.
2013-01-01T00:00:00ZInfluência dos Processos de Autoclavação e Microondas Sobre a Carga Microbiana e Teor de Polifenóis e Taninos Totais das Cascas de Schinus terebinthifolius RaddiMoura, Túlio Flávio A. L.Raffin, Fernanda N.Santos, Ana Lourdes R.Lavor, Edilene P.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/192002024-01-30T18:50:47Z2013-01-01T00:00:00ZInfluência dos Processos de Autoclavação e Microondas Sobre a Carga Microbiana e Teor de Polifenóis e Taninos Totais das Cascas de Schinus terebinthifolius Raddi
Moura, Túlio Flávio A. L.; Raffin, Fernanda N.; Santos, Ana Lourdes R.; Lavor, Edilene P.
A espécie Schinus terebinthifolius Raddi, conhecida como aroeira da praia, é utilizada na medicina tradicional para o tratamento de lesões e úlceras de pele e mucosas, infecções do sistema respiratório, digestivo e geniturinário. Sendo um dos maiores problemas enfrentados pela indústria de fitoterápicos a contaminação microbiana das matérias-primas, este trabalho objetivou avaliar a influência dos processos de autoclavação e microondas sobre a contaminação microbiológica e teor de taninos e flavonóides totais do pó e de extratos hidroalcoólicos de aroeira. Os extratos foram obtidos por maceração na proporção de 1:10 de planta/solvente com álcool a 40%, 50%, 60% e 70%. Os métodos microbiológicos utilizados foram o de contagem de microrganismos em placa por pour plate e o da pesquisa de patógenos, analisando em triplicata cada uma das amostras. Nos pós autoclavados houve apenas crescimento bacteriano (0,12 x 102 UFC/g). No processo por microondas ocorreu crescimento para bactérias (0,50 x 102 UFC/g) e fungos (0,10 x 102 UFC/g). Os pós quando não tratados, apresentaram maior crescimento de bactérias (3,68 x 102 UFC/g) e fungos (0,26 x 102 UFC/g). Os extratos tratados com álcool apresentaram menor contaminação microbiana. O processo de esterilização por autoclave não acarretou redução de polifenóis e taninos totais.
2013-01-01T00:00:00ZMedicamentos no Brasil: Entre Naturais e Sintéticos (1920 a 2000)Fernandes, Tania Taniahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/192022024-01-30T18:45:40Z2013-01-01T00:00:00ZMedicamentos no Brasil: Entre Naturais e Sintéticos (1920 a 2000)
Fernandes, Tania Tania
A história da produção de medicamentos apresenta uma forte inflexão na década de 1940, com a introdução, no mercado mundial, de medicamentos sintéticos e ampliação e instalação, em vários países, de empresas de caráter multinacional em acordo com o modelo econômico, então implementado, colocando-as entre as mais rentáveis em escala global. No Brasil, a expansão dos laboratórios farmacêuticos nacionais, observada a partir de 1920, sofreu, neste contexto, significativa retração que levou o setor industrial químico-farmacêutico a um profundo esfacelamento, dada às opções políticas e econômicas do país pela transferência de tecnologia e não investimento na autonomia do setor. O crescimento das indústrias multinacionais consolidou, também, os processos de síntese para os produtos farmoquímicos, em substituição aos de origem natural. Mais recentemente, a obtenção de medicamentos através de métodos biotecnológicos, ganhou espaço, proporcionando novas mudanças na estrutura de produção e no mercado farmacêutico mundial. Neste estudo buscaremos analisar estes processos de mudança relacionando indústria e conhecimento científico dos produtos naturais e sintéticos nos contextos diferenciados.
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