Farmanguinhos - Revista Fitos - Volume 10 - Número 1https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/176552024-03-28T23:35:54Z2024-03-28T23:35:54ZAtividade anti-inflamatória de produtos naturais em Odontologia: uma revisão sistemáticaMachado, Alessandra CuryFreitas, Adriana deSales-Peres, Silvia Helena de Carvalhohttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/192442024-01-30T18:48:49Z2016-01-01T00:00:00ZAtividade anti-inflamatória de produtos naturais em Odontologia: uma revisão sistemática
Machado, Alessandra Cury; Freitas, Adriana de; Sales-Peres, Silvia Helena de Carvalho
O objetivo deste estudo foi selecionar artigos de dois produtos naturais própolis e Aroeira (Myracrodruon urundeuva), que apresentassem ação anti-inflamatória na odontologia. Acessou-se a base de dados PubMed, entre os meses de Abril a Agosto de 2015. Os descritores utilizados nas buscas foram “Anti-Inflammatory AND Propolis” AND “Anti-Inflammatory AND M. urundeuva”, não sendo estabelecidos limites quanto ao idioma, tipo ou ano de publicação dos artigos, porém foram selecionados apenas os estudos com aplicação de produtos naturais pesquisados com atividade anti-inflamatória na Odontologia. Foram obtidos 207 artigos, e após análise minuciosa realizada por dois avaliadores, 193 foram excluídos, 154 não estavam adequados ao tema, 35 correspondentes a revisões e 4 não foram encontrados na versão completa. Ao final, foram incluídos 14 artigos, da Própolis (n=12) e da M urundeuva (n=02). Tanto a própolis quanto aroeira apresentou atividade anti-inflamatória eficaz na Odontologia. A própolis atuou sobre micro-organismos ligados à cárie, nas infecções endodônticas prevenindo edemas, aliviando complicações relacionadas às próteses, como mucosite. A própolis apresenta efeito benéfico contra cárie dental, tratamento endodôntico e mucosite. Já a aroeira do sertão atua prevenindo a progressão da periodontite. Futuros estudos deverão ser conduzidos, envolvendo seus compostos e mecanismos de ação na inflamação.
2016-01-01T00:00:00ZÓleos essenciais das raízes das espécies de Philodendron maximum, P. solimoesense e P. goeldii (Araceae)Nunez, Cecilia VeronicaSilva, Jéssica Ingrid de MoraesSouza, Maria Carolina Scheffer deSoares, Maria de Lourdes da CostaCosta, Reinaldo Correahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/192462024-01-30T18:51:32Z2016-01-01T00:00:00ZÓleos essenciais das raízes das espécies de Philodendron maximum, P. solimoesense e P. goeldii (Araceae)
Nunez, Cecilia Veronica; Silva, Jéssica Ingrid de Moraes; Souza, Maria Carolina Scheffer de; Soares, Maria de Lourdes da Costa; Costa, Reinaldo Correa
Espécies de Philodendron são usadas popularmente para o tratamento de mordidas de serpentes, analgésico, entre outros e estudos prévios identificaram extratos com atividade bactericida e antiprotozoária. O objetivo deste estudo foi investigar a produção e rendimento dos óleos essenciais em raízes de P. maximum, P. solimoesense e P. goeldii e avaliar os seus potenciais antibacterianos. P. maximum (dois espécimes, óleos 1 e 2) e P. solimoesense (óleo 3) foram coletados no INPA/AM e P. goeldii (óleo 4) e P. solimoesense (óleo 5) em Urucu/AM. Materiais vegetais frescos tiveram maior rendimento de óleo que os secos. Para o óleo 1, os constituintes majoritários foram: β-cariofileno (28,29%), germacreno-D (13,22%) e α-copaeno (11,52%). O óleo 2 foi constituído majoritariamente por: undecanol (26,54 %), lactato de butil-butirila (12,59 %), pentadecanol (11,94%) e octadeceno (11,82%). O óleo 3 possui undecanol (13,52%), β-bisaboleno (11,64%), trans-γ-bisaboleno (10,65%) e β-cariofileno (10,18%). No óleo 4 foi observada a predominância de limoneno (42,27%), β-cariofileno (15,03 %) e α-humuleno (10,40 %). Enquanto no óleo 5, os constituintes majoritários foram β-cariofileno (33,97%) e α-humuleno (18,23%). Os constituintes químicos presentes simultaneamente nos óleos foram: undecanol, β-cariofileno e β-acoradieno. Quanto à atividade antibacteriana, o óleo 4 apresentou, na bioautografia, atividade contra Corynebacterium glutamicum.
2016-01-01T00:00:00ZO mercado de matérias primas para indústria de fitoterápicosCastro, Rafaela Arns deAlbiero, Adriana Lenita Meyerhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/192452024-01-30T18:44:08Z2016-01-01T00:00:00ZO mercado de matérias primas para indústria de fitoterápicos
Castro, Rafaela Arns de; Albiero, Adriana Lenita Meyer
O intuito deste trabalho foi realizar um levantamento sobre os fornecedores de matérias primas de uma indústria de fitoterápicos de porte médio, classificando-os de acordo com a localização geográfica e representatividade comercial. Os dados obtidos foram confrontados com a literatura existente para posicionar o produtor brasileiro frente à concorrência ao produto importado. A indústria em questão adquire 25 insumos ativos de 12 diferentes fornecedores. O Brasil e a Alemanha representam, individualmente, 34% dos fornecedores com 4 empresas qualificadas. Entretanto, enquanto as empresas alemãs abastecem a indústria com 14 matérias primas (56%), os produtores brasileiros fornecem apenas 5 insumos ativos (20%). Foi possível observar que o Brasil possui reduzida participação comercial no mercado de drogas vegetais a nível mundial e que uma das alternativas para elevar a qualidade e competitividade brasileira pode ser o investimento em capacitação, tecnologia e infraestrutura dos pequenos produtores. O fomento à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, aliado ao fortalecimento da economia nacional, e de políticas públicas estruturadas que permitam a valorização do produto brasileiro também podem ser sugeridos para aumentar a representatividade comercial do país.
2016-01-01T00:00:00ZPerfil Físico-Químico e Atividade Antioxidante do Cálice da Espécie Hibiscus sabdariffa L. a Partir do Extrato Aquoso e Alcoólico Obtidos por Infusão e DecoctoSobota, Jociane de FátimaPinho, Marcela GarciaOliveira, Vinícius Bednarczukhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/192432024-01-30T18:56:05Z2016-01-01T00:00:00ZPerfil Físico-Químico e Atividade Antioxidante do Cálice da Espécie Hibiscus sabdariffa L. a Partir do Extrato Aquoso e Alcoólico Obtidos por Infusão e Decocto
Sobota, Jociane de Fátima; Pinho, Marcela Garcia; Oliveira, Vinícius Bednarczuk
O chá vem sendo uma das bebidas mais consumidas por grande parte da população mundial, sendo alvo de diversas pesquisas por suas propriedades terapêuticas. Comercializada pelo nome popular de Hibisco, a droga vegetal Hibiscus sabdariffa L. é uma espécie que tem sido atrativo de diversos pesquisadores em varias áreas. Atualmente, é utilizada como alimento humano, aromatizante, para artesanato e ornamentação. Além disso, por ter em sua composição substâncias com ação antioxidante, sua utilização na área da saúde vem sendo explorada. O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil físico-químico do chá de H. sabdariffa L., os teores de polifenóis e flavonoides, e a atividade antioxidante da espécie H. sabdariffa L. a partir do extrato aquoso e alcoólico obtidos por infusão ou decocção. Os resultados demonstram que os parâmetros físicos de qualidade encontram-se dentro dos estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira. Diante das amostras analisadas foi possível verificar que todos os extratos apresentaram teor de flavonoides e polifenóis. Entretanto, houve diferenças entre os solventes utilizados, o que já era esperado pela diferença de polaridade entre ambos. Conclui-se que o melhor método de extração por obter a melhor atividade antioxidante e maiores concentrações de polifenóis e flavonoides é o extrato obtido por decocção.
2016-01-01T00:00:00Z