ICICT - RECIIS - 2016 / Volume 10https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/169362024-03-29T10:49:32Z2024-03-29T10:49:32ZSaúde nas notícias das eleições de Goiás em 2014: mídia, agente social de saúdeTuzzo, Simone AntoniaciCirino, José Antônio Ferreirahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/170032023-12-08T17:15:34Z2016-01-01T00:00:00ZSaúde nas notícias das eleições de Goiás em 2014: mídia, agente social de saúde
Tuzzo, Simone Antoniaci; Cirino, José Antônio Ferreira
Este artigo nasce da tensão entre a comunicação e a saúde no discurso midiático, buscando desvelar o significado da saúde apresentado nas notícias que compõem a editoria de Política & Justiça do Jornal Diário da Manhã, periódico diário goiano. A partir de uma leitura crítica e uma análise das 102 notícias que constituem esse corpus, verificou-se que a saúde é mencionada para fins eleitoreiros, com pouca participação da população como voz direta ou indireta, tratada na maioria das vezes com assuntos de investimentos e serviços públicos (unidades de atendimento em saúde), deixando em segundo plano as orientações e informações sobre saúde pública e preventiva e todas as outras questões inerentes ao complexo sistema de saúde.
2016-01-01T00:00:00ZOs ‘donos’ do SUSRodrigues, Paulo Henrique de Almeidahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/169992023-12-08T17:15:34Z2016-01-01T00:00:00ZOs ‘donos’ do SUS
Rodrigues, Paulo Henrique de Almeida
Este artigo trata da disputa entre o setor privado de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS), que vem favorecendo de forma crescente o primeiro. Aborda as relações entre o subsídio fiscal ao setor de saúde privado e o fato de o gasto em saúde no Brasil ser majoritariamente privado; a mudança da tática dos prestadores privados de serviços saúde que, ao contrário da Reforma Sanitária Brasileira, levou o SUS a utilizá-los para venderem serviços ao setor público; as relações entre a municipalização do sistema e a garantia de compra de serviços do setor privado; e a crescente privatização da gestão dos serviços públicos de saúde através das organizações sociais de saúde (OSS). O artigo procura mostrar como essa disputa vem ocorrendo de forma desigual, em prejuízo do SUS e do interesse público.
2016-01-01T00:00:00ZComunicação de risco versus comunicação de crise na saúde pública: o discurso das autoridades diante de uma epidemia de dengueVillela, Edlaine Faria de Mourahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/170022023-12-08T17:15:33Z2016-01-01T00:00:00ZComunicação de risco versus comunicação de crise na saúde pública: o discurso das autoridades diante de uma epidemia de dengue
Villela, Edlaine Faria de Moura
Este artigo busca analisar os discursos, veiculados pela imprensa, das autoridades sanitárias e políticas sobre a primeira epidemia de dengue em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, em 1990, com o propósito de verificar a predominância ou não do uso da comunicação de crise. Foi feita uma pesquisa qualitativa embasada na teoria das representações sociais.e foram resgatadas 126 notícias de jornais e revistas sobre a epidemia em questão utilizando o método intitulado discurso do sujeito coletivo. A mídia desviou a atenção dos leitores para os embates políticos, e não para questões relativas ao binômio epidemiologia/saúde. Mesmo que o conteúdo informacional culpasse tanto o governo quanto a população, os leitores assumiram uma postura de passividade diante da situação. A grande mídia tem o poder de influenciar o cotidiano das pessoas e suas atuações políticas. Ela se apresenta como espaço de poder, com força na disputa pela hegemonia e na constituição da opinião pública sobre questões de saúde.
2016-01-01T00:00:00ZSaúde móvel: desafios globais à proteção de dados pessoais sob a perspectiva do direito da União EuropeiaAraujo, Alexandra RodriguesLucena, Tiago Franklin RodriguesBortolozzi, FlávioGonçalves, Silene Mariahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/170002023-12-08T17:15:35Z2016-01-01T00:00:00ZSaúde móvel: desafios globais à proteção de dados pessoais sob a perspectiva do direito da União Europeia
Araujo, Alexandra Rodrigues; Lucena, Tiago Franklin Rodrigues; Bortolozzi, Flávio; Gonçalves, Silene Maria
A saúde móvel ou mHealth – as práticas médicas e de saúde pública apoiadas por dispositivos móveis (telefones celulares, smartphones e tablets) – tem claro potencial para aumentar significativamente a qualidade e a eficiência dos cuidados de saúde. Contudo, constatam-se várias fragilidades na proteção dos dados pessoais utilizados nesse contexto. Este artigo tem como objetivo analisar os aspectos jurídicos mais importantes para que uma proteção efetiva dos dados pessoais na mHealth seja alcançada. Tendo este objetivo e, partindo das regras da União Europeia e das melhores práticas internacionais sobre a matéria, apresentamos uma série de pressupostos condensados em três eixos: maior responsabilidade de todos os atores envolvidos no tratamento de dados mHealth; maior transparência na forma como os dados são tratados, compartilhados e reutilizados; e maior controle dos usuários das tecnologias e da utilização de seus dados. O artigo procura contribuir com um panorama global a fim de levantar as reflexões para a criação e a validação de políticas locais.
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